segunda-feira, 5 de março de 2012

Quem diria que íamos chegar até esse ponto… Cada um em seu canto no silêncio dessa casa. Em que rua a gente se perdeu? Caímos nesse precipício de dor e saudade onde a única salvação é um de nós baixarmos a guarda, para deixar lugar pra mais um carinho, para mais um abraço e para um futuro. Futuro, que pensando melhor, seria totalmente mais feliz ao seu lado. Futuro, que diante diante de tanto desamor, seria um amor abundante. Futuro, que sinceramente adoraria vivenciar ao seu lado. Proporcionando-te mais vida, no amor. Proporcionando-te mais e mais felicidade. Proporcionando-te eternos e aconchegantes afagos. Mas não é assim… O futuro não te reservou à mim. E Deus não escolheu você para minha felicidade, creio. Acho que isso nunca deveria ter acontecido… Mais um coração e amor jogados ribanceira abaixo. E para que? Para outro alguém encontrar e te amar? Mais que eu… Jamais! Mas esse futuro, que viveremos um longe do outro, talvez sirva para histórias… Histórias onde contaremos para alguém, sentado em uma cadeira, apreciando as estrelas e sentindo e leve brisa correr por nosso corpo. História, que demonstrará uma pitada de saudade, e uma porção de lembranças. História em que eu e você seremos os protagonistas. Onde eu e você, sentiremos o prazer de atuar e viver uma história lembrada. Guardada no coração, e na cabeça. Histórias onde serão contadas várias e incansáveis vezes… Onde as pessoas saberão como a palma da mão, o que se acontece nela. Enjoativo… Como o amor. Um amor meloso e grudento. O que (é)ra, deixou de ser.
O contador e AlugueFelicidade

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