sexta-feira, 17 de agosto de 2012



“Sinto saudade de alguns velhos amigos, talvez não seja saudade, seja necessidade de viver tudo outra vez.”
Projota. 

“Eu quero que você se sinta a pessoa mais feliz do mundo, a única capaz de ser pra mim um sonho em noite de insônia.”
Cazuza.

“— Você ama a minha filha?
— Amo muito, senhor.
— Ah, que bom. Porque é disso que você terá que se lembrar nos dias ruins.”
Sempre Ao Seu Lado. (via romantizar)

“Pegar sete caras. Pegar nove “mina”. A gente está falando de quê, de catadores de lixo? Pegar, pega-se uma caneta, um táxi, uma gripe. Não pessoas.”
Martha Medeiros. 


“– Sabe – ela me interrompe. – … se você pudesse me resumir em uma palavra, qual seria?
– Encrenca.
– Não, sério.
– Nunca falei tão sério.”
Gabito Nunes (via cool—cool)

“Quantas pessoas te conhecem de verdade? Pra quem você se abre? De quem você não tem medo? Que pessoa você tem certeza que quer o seu bem? Quem realmente não sente desconforto ao ver sua felicidade? Quem não ficou magoado por bobagem? Quem sabe reconhecer quando erra? Quem nunca te deixou na mão? Quem assume quando pisa na bola e pede desculpa? Com quem você discute, mas depois fica tudo bem? Quem entende o seu jeito? Quem aceita seus defeitos? Quem não fala mal de você para os outros amigos? Quem ajudaria você a pagar sua conta de luz, caso fosse necessário? Quem vibra com seu sucesso profissional? Quem deseja realmente toda felicidade do mundo no seu relacionamento? Quem? Por favor, me diga quantos, quantas. Quem valoriza o que você faz? Quem é grato pelo que você fez? A ingratidão em qualquer relação é coisa muito feia, principalmente em amizade. É bom a gente pensar de vez em quando sobre isso. Analisar as relações, as pessoas, rever as amizades. Agora você me responde ah, mas eu ligaria para a Camila às 4 da manhã se estivesse em apuros e tenho certeza que ela sairia de casa e me ajudaria. Eu não estou falando disso. Falo de algo mais profundo, que conecta as pessoas, que une e não separa por nenhuma força. Falo de um sentimento genuíno, de amor, de gratidão, de respeito, de carinho, de amizade. Muita gente fala que fulano é amigo, mas não sabe o significado disso. Ser amigo é chorar o teu choro e rir, com o coração, o teu riso. E isso é coisa rara hoje em dia.”
Clarissa Corrêa.  (via tekpix)

“Saudade, saudade, saudade, saudade, saudade, saudade, saudade, saudade, saudade, saudade, saudade, saudade, saudade, saudade, saudade, saudade, saudade, saudade, saudade, saudade, saudade, saudade, saudade, saudade, saudade, saudade, saudade, saudade, saudade, saudade, saudade, saudade, saudade, saudade, saudade, saudade, saudade, saudade, saudade, saudade, saudade, saudade, saudade, saudade, saudade, saudade, saudade, saudade, saudade, saudade, saudade, saudade, saudade, saudade, saudade, saudade, saudade, saudade, saudade, saudade, saudade, saudade, saudade, saudade, saudade, saudade, saudade, saudade, saudade, saudade, saudade, saudade, saudade, saudade, saudade, saudade, saudade, saudade, saudade, saudade, saudade, saudade, saudade, saudade, saudade, saudade, saudade, saudade, saudade, saudade, saudade, saudade, saudade, saudade, saudade, saudade, saudade, saudade, saudade, saudade, saudade, saudade, saudade, saudade, saudade, saudade, saudade, saudade, saudade, saudade, saudade, saudade, saudade, saudade, saudade, saudade, saudade, saudade, saudade, saudade, saudade, saudade, saudade, saudade, saudade, saudade, saudade, saudade, saudade, saudade, saudade, saudade, saudade, saudade, saudade, saudade, saudade, saudade, saudade, saudade, saudade, saudade, saudade, saudade, saudade, saudade, saudade, saudade, saudade, saudade, saudade, saudade, saudade, saudade, saudade, saudade, saudade, saudade, saudade, saudade, saudade, saudade, saudade, saudade, saudade, saudade, saudade, saudade, saudade, saudade, saudade, saudade, saudade, saudade, saudade, saudade, saudade, saudade, saudade, saudade, saudade, saudade, saudade, saudade, saudade, saudade, saudade, saudade, saudade, saudade, saudade, saudade, saudade, saudade, saudade, saudade, saudade, saudade, saudade, saudade, saudade. (…) Escrevi bastante pra ver se ela passa, sei lá.”
Inventar 

“Você disse “Oi”, eu respondi. Você não tinha mais cigarros, eu ofereci. Você queria andar, corremos. Você queria beijar, eu também. Você tinha medo, eu não. Você tinha algo, eu não tinha ninguém. Você me beijou. Eu queria beijar, você não sabia mais. Eu queria correr, você fugiu. Eu tinha você, você não queria nada. Eu disse “Oi”, você disse “Adeus”. Eu tenho tantos cigarros, você nem fuma mais. Queria que você ligasse, você não ligou. Queria que você falasse, você se calou. Queria que o tempo passasse, você voou.”
Esteban.  (via queridofinal)

“Tá cansada, senta. Se acredita, tenta. Se tá frio, esquenta. Se tá fora, entra. Se pediu, agüenta. Se sujou, cai fora. Se dá pé, namora. Tá doendo, chora. Tá caindo, escora. Não tá bom, melhora. Se aperta, grite. Se tá chato, agite. Se não tem, credite. Se foi falta, apite. Se não é, imite… Se é do mato, amanse. Trabalhou, descanse. Se tem festa, dance. Se tá longe, alcance. Use sua chance.”
Lenine

“ Chuveiro não lava a alma, sol não faz evaporar a dor, o choro sim derrama e purifica todas decepções que foram causadas pela vida ou quem sabe pelo amor. ”
O Contador

“Garotas odeiam ser chamadas de “florzinha, docinho, lindinha.” Alguém pode avisar para o retardado que eu não sou uma menina super-poderosa?”
Jordana Nascimento.

“Pensei em sumir. Desaparecer. Despistar. Fingir. Só que eu não vou. Vou me esforçar e acreditar que tudo vai ficar bem. A esperança nos mantém vivos, certo? A fé nos faz andar para a frente, certo? Então tá certo. Ficamos combinados dessa forma. Não espere poesia, linhas bem feitas, palavras bonitas. Simplesmente não posso. Agora não. Não sou de ferro. E está doendo.”
Clarissa Corrêa.   (via m-i-l-o-n-g-a)

“Amei alguém distante, e me sentia como uma criança pobre que via um brinquedo caro atrás de uma vitrine.”
Sean Wilhelm.

“Até na hora de fazer uma prova me vem você. Tinha lá, bem no meio da folha, no final da frase ‘eles se amavam’, eu me distraí e disse em voz baixa ‘A gente também’.”
Breno Velvet.

“A recaída de amor acontece como num daqueles pesadelos que se está caindo. De repente você acorda sentado na cama: Meu Deus, eu preciso saber! Mas se eu já estava tão bem há semanas. Volte a dormir, volte a dormir. Você já tinha decidido lembra? Nada a ver com você, chato, bobo, não deu certo. Mas eu preciso saber.
Não, não precisa. Pra quê? Vai te machucar. Não! Eu preciso saber. Então levanto da cama. Facebook, a desgraça em formato de parquinho virtual. Nome dele, aparece a foto azulada e ele de perfil. É tão bonito. Mas não há mais nada que eu possa ver. Nos deletamos mutuamente pra evitar justamente esse tipo de inspecão noturna.
Mas isso não vai ficar assim. Ligo pra nossa amiga em comum. Ela não atende, afinal, são duas da manhã. Mando mensagem “me manda sua senha do Facebook agora ou vou ficar te ligando até amanhã cedo”. Ela manda a senha e um palavrão. Acesso. Vamos ver. Eu preciso saber. Eu preciso. Então vejo que ele não posta nada há cinco semanas. Fotos, fotos. A única foto nova é o flyer de uma festa que eu fui e ele não estava. Nada.
Jogo o nome dele no Google. Aparece uma foto dele alcoolizado dando entrevista em uma festa de mídia. Como é lindo. Tento o Twitter mas ele só escreve piada de político. Tento o Facebook, Twitter e blogs de amigos. Está ficando tarde. Se eu tivesse essa mesma concentração e minuciosidade e empenho e energia para o trabalho estaria rica. Estou retesadamente motivada e atenta. Mas não consegui nenhuma informação e eu ainda preciso saber.
São seis da manhã. Estou cansada. Coloco a música de quando você forçou a porta do quarto e entrou. Black Swan. Não sou boa de inglês como você, mas sei que é a história de algo que já começou fodido porque cresceu demais antes da hora, você que pegue um trem e suma daqui. Que bela música pra começar. Ok, agora estou chorando. Lembrei que eu me sentia tão viva com você me olhando bem sério e bem no fundo dos olhos e machucando meu braço. Sim, é definitivamente uma recaída e eu acabo de decidir que te amo mais que tudo no universo e que amanhã, ou hoje, porque já são sete e meia da manhã, vou resolver isso. Agora preciso dormir só um pouquinho.
Volto pra cama. Coração disparado. Não tem posição na cama. O que eu faço? Não tô a fim de ler, não tô a fim de ver TV. Aquelas outras coisas que se faz pra acalmar tô com preguiça agora, minha imaginação está indo toda para traçar um plano para que eu descubra. Descubra o quê? Não sei, mas sei que algo está acontecendo, ou eu não estaria assim. Porque eu sinto quando ele está com alguém, sabe? Eu sinto. Sim! A cartomante!
Ligo pra Zuleide. Você atende hoje? Mas é domingo, Tati! Atende? Só se for por telefone. Tá bom, então joga aí: ele está com alguém? Mas Tati, você quer mesmo saber isso? Quero, mulher. Eu preciso saber. Joga aí: ele está com alguma puta? Tati, eu não posso perguntar isso pras cartas. Pergunta aí: ele tá com alguma piranhuda desgraçada vagabunda vaca dos infernos? Zuleide pede desculpas e desliga. Preciso do Lexapro mas ele acabou há semanas, igual meu amor. E agora, de repente, preciso tanto dos dois novamente.
Você acha que ele está com alguém? Não sei, Tati, eu ainda tô dormindo, posso te ligar mais tarde? Você acha que ele está com alguém? E se estiver, Tati, quer ir ao cinema mais tarde? Você acha que ele está com alguém? Putz, sei lá, homem sempre tá comendo alguém né? Você acha que ele está com alguém? Tati, do jeito que ele gostava de você? Claro que não!
Chega, chega. Preciso me acalmar. Pra que isso? Se ele estiver com alguém agora, e daí? Terminamos não terminamos? Ele e eu não temos nada a ver, certo? Decidimos que era melhor assim, certo? Eu não tava bem com ele e nem ele comigo, certo? Porque era bom e tal. Aliás, meu Deus, como era bom. Mas não era bom pra ficar junto, certo? Então pronto. Chega. Adulta, adulta.
Qual o problema se ele estiver agora, justamente agora, lambendo a virilhazinha de alguma desgraçada? Qual o problema? Ok, eu posso morrer. Eu definitivamente posso morrer. Chega, vou acabar com essa palhaçada agora mesmo. Tomo banho, me visto, pego a bolsa, entro no carro. Considerando que ele não mora em São Paulo, não sei exatamente o que eu pretendo com isso. Mas me faz bem enganar o cérebro e fazer de conta que estou indo atrás da verdade. Na verdade vou só na casa de outro, preciso fazer qualquer coisa que não seja sofrer, mas não consigo. O outro não conhece Black Swan, não ri da história da Zuleide, não me aperta o braço.
Volto pra casa, destruída. Sinto tanto amor dentro de mim que posso explodir e bolhas de corações vermelhas atingiriam o Japão. Quase não consigo respirar. Chega, chega. Ligo pra ele. Ele não atende. Ligo de novo. Ele atende falando baixinho. Você está com alguém? Estou. Desligamos. Pronto, agora eu já sei. Depois de um final de semana inteiro de palpitacões, descargas de adrenalina, músicas, textos, amigos, danças, gritos, sensações, assuntos, choros, dores, vida. Agora eu já sei.
O que eu nunca vou saber é porque faço tudo isso comigo só porque tenho tanto pavor do tédio. Era só isso o que eu precisava saber.”
Preciso saber, Tati Bernardi (via temporizar)

“De hoje em diante, seja diferente. Perdoe quem te feriu, quem te magoou, quem te fez mal. Siga em frente sem todos os maus sentimentos, sem angustias. Seja uma nova pessoa, seja forte, confiante, determinada. Daqui pra frente, por favor, seja uma pessoa feliz.”
Cartas-rasgadas 

“Eu tinha uns 8 anos, tava assistindo tevê no quarto dos meus pais, ouvi um barulho no banheiro, como se fosse um tiro, corri lá pra ver o que era e vi a pior cena da minha vida. No velório chorei como nunca havia antes, minha mãe não derramava uma lágrima sequer e meu irmão tava sumido a quase três meses. Uma semana depois do velório do meu pai, vi minha mãe nua com uma mulher encima do balcão do banheiro. Passaram se algumas semanas, eu vi meu irmão na pior situação internado em um hospital, ele faleceu de overdose. Foi aí que eu entrei em depressão. Seis anos depois minha mãe perdeu o emprego na loja que ela trabalhava porque descobriram que ela andava roubando, como ela gostava de dar atenção pra sua namorada, me mandou ir trabalhar, naquela época não era tão fácil assim, então tive que me prostituir, enquanto ela se divertia. No meio desse trabalho sujo conheci um garoto, Andrew, 17 anos, largou a escola e começou a morar nas ruas depois que seu pai e sua mãe o largaram, e foram embora pra sabe se lá onde. Eu tava perdidamente apaixonada por ele, mas foi por causa de um amor estúpido que eu dei minha ‘primeira picada’, gostei e continuei, daí em diante tive que me prostituir mais porque eu ainda tinha que levar dinheiro pra casa e comprar, pelo menos, 3 doses por dia, isso foi mudando, o vício aumentou e de três doses por dia aumentaram pra cinco, apanhei ate perder o sentido quando a namorada da minha mãe percebeu, fiquei três semanas no hospital, depois eu fugi, vivia nas ruas com Andrew, ele também se prostituía, mas eram pra bixas, acredite, isso acabava comigo, o medo dele começar a gostar de tudo aquilo, dele acabar tudo comigo, me destruía por dentro. Mas a gente continuava lá, sonhado, fazíamos planos pro nosso casamento, de como séria nosso apartamento, mas tudo isso séria depois que a gente se livrasse do vício. Não foi tão fácil assim. Um certo tempo depois, eu e Andrew fomos presos, cada um pro seu lado. Me levaram pra um orfanato, como eu era de menor, só fazia trabalho comunitário. Lá os garotos abusavam de mim, mesmo com tudo aquilo que acontecia comigo, foi lá que eu encontrei uma amiga de verdade, Alice, ela era um ano mais velha que eu, minha melhor amiga, eu não entendia como que ela conseguia fazer eu me sentir a pessoa mais feliz, fazíamos planos pra quando a gente saísse daquele inferno, não foi como o esperado, ela foi adotada, perdi o contato com ela, o inferno só ia aumentando, então, decidi fugir, voltei a morar nas ruas, mas agora, eu morava sozinha. Acordei em um hospital, minha mãe tava do meu lado segurando minha mão, aí eu lembrei de tudo: eu tinha levado um tiro, fiquei seis meses em coma, voltei a morar com ela, ela fazia de tudo pra reconquistar minha amizade, mas nunca conseguiu, ignorava ela como nunca ignorei alguém, depois de 28 dias morando com ela, ela foi assassinada, voltei a morar nas ruas. Em um desses becos escuros encontrei Andrew, ele me dizia todo alegre que não era mais um viciado, que me ajudaria a sair do vício, mas ele acabou voltando pro fundo do poço junto comigo. Dois anos depois, uns caras pra quem Andrew tava devendo dinheiro, encontrou ele e esfaqueou na minha frente enquanto um cara alto e forte me segurava, eu séria a próxima, mas eu fugi. Fui pra um orfanato e fiquei lá até meus 18 anos, nessa época eu já tinha me livrado do vício, arrumei um emprego e depois fiz uma faculdade, casei e tive um filho, frui traída pelo meu marido quando meu filho tinha 8 anos, separamos. Quando meu filho tinha 16 anos, descobri que ele era gay, ele apanhava tanto na escola que seu rosto ficou deformado, mas os diretores da escola não faziam nada, aliás, ninguém movia um dedo pra resolver aquela situação. Mas ele nunca desistiu, ele nunca se trancou no quarto e se cortou, ele nunca tentou suicídio, ele nunca se drogou, ele nunca tratou ninguém de mal jeito, ele sempre ficou firme e forte, de pé, lutando pela sua liberdade.”

E sabe o que me fazia ainda ficar de pé? Ouvir ele dizendo que eu era o grande orgulho dele. Yasmim (destrutiva)

“Relatos de um conto de fadas sem um final feliz.

Era uma vez uma pequena garotinha da primeira série. Seus cabelos curtos sempre eram presos com maria chiquinha e ela adorava usar meias coloridas. Era risonha e amava os animais. Na nova escola, ela havia conhecido um garoto engraçado que arrumava seus cabelos com gel, seu sorriso era bonito, embora tivessem faltando alguns dentes. Eles haviam ficados moles e depois tinham caído… ela achava isso engraçado, mas ele dizia que nasceriam novos dentes no lugar dos antigos. Dizia também que havia uma tal de fada dos dentes que o dava moedas por cada dente perdido. Ela disse a suas amigas que o achava bonito e elas começaram a cantar com suas vozes escandalosas e meigas “ta namorando, ta namorando”… suas bochechas já estavam coradas de tanta vergonha que sentia e disse para que elas parassem e em seguida disse que elas eram bobas, depois sorriu. No aniversário dela, ele a deu uma boneca de porcelana que nem era assim tão bonita, mas que ela guarda com carinho até os dias de hoje. Os anos se passaram e ela acabou mudando de escola e conhecendo outros garotos que fizeram novamente suas bochechas corarem e com que ela risse daquela forma tímida e engraçada. Um dia ela viu um filme de terror com o irmão mais velho e não conseguia dormir por medo do que havia visto. Sua mãe foi até o seu quarto e lhe contou uma daquelas histórias de princesa com que ela sonhava todos os dias. Elas sempre se apaixonavam por príncipes que as fariam felizes para sempre. Então ela virou para a sua mãe, com seus grandes olhos curiosos e perguntou quanto tempo durava o que era para sempre. A mãe sorriu passando as mãos nos cabelos da pequena garota e respondeu que o pra sempre não tinha fim, assim como o amor dela pelo seu pai. Então a pequena garota levantou de sua cama, sentou-se e perguntou o que era o amor. A mãe confusa, olhou para o chão e disse que não sabia explicar, que apenas sabia que era a melhor coisa que alguém poderia sentir, que ele era capaz de mudar a vida de alguém apenas por estar nela. A menina sorriu, deitou-se e dormiu. Os anos se passaram de uma forma ligeira e aquela pequena garotinha já não era tão pequena assim. Já tinha que estudar para as provas do colégio, sair para festas, comprar absorventes nas farmácias e dizer não as drogas. A pequena garota cresceu e a inocência que habitava seu coração perdeu-se no caminho até aqui, que não havia sido nada fácil. Amizades falsas, brigas com a família, não ser mais uma pequena criança, nem mesmo a menininha do papai. Só ela sabia o quanto aquilo era confuso, mesmo depois de tantos anos ela ainda não conseguia entender. E sempre tinha aquele garoto… aquele garoto que faziam borboletas se mexerem em seu estômago, que a fazia perder o ar e não saber o que dizer. Aquele que ela amava por ter a risada mais engraçada do mundo e os olhos grandes e tímidos. Ele tinha uma voz que a causava calmaria na alma, mas o fato dele nunca saber o que desejava a deixava confusa demais para não acrescentar em sua vida centenas de noites mal dormidas e pontos de interrogação que ela não sabia o que significava exatamente. Ela era uma princesa, mas havia se apaixonado por um sapo. Tudo o que ela desejava era o amor dele, mas infelizmente amor não se pede e tudo o que a restava fazer era se lamentar por isso. Ela acreditou que ele fazia parte de sua história, quando na verdade, a história era dela com ela mesma. Ela zangou-se, perguntou-se o porquê de tanto sofrimento, ela questionou aonde foi que tinha errado tantas vezes, para depois descobrir que seu erro era amar demais. Tudo em excesso prejudica demais e faz o coração doer demais. Ela achou que não ia passar, mas passou. As horas correram e seu coração estava curado e livre de sofrimentos, mas não das lembranças. Estas a atormentaram eternamente. Ensinou a pequena garota a ouvir um eu te amo e desacreditar nisso, a sorrir mesmo quando o coração lateja de dor, a não dar o seu amor por quem não faz por merecer, mas principalmente que tem muito sapo por ai se disfarçando de príncipe encantado por trás de um doce sorriso insano. Ela cresceu e o sapatinho de cristal já não a servia mais… em um passe de mágica a pequena garota era uma grande mulher.”


Uma garota sábia beija mas não ama, escuta mas não acredita e parte antes de ser abandonada, já dizia Marilyn Monroe. Gabriela Almeida

“Nostalgia. Essa é a palavra mais correta que possa me definir no momento. E do nada começo a me lembrar do que eu já passei, de todos os momentos que foram bons e dá saudade. Aquela saudade misturada com tristeza de saber que aqueles momentos não voltarão. Vejo fotos de momentos dos quais foram felizes, leio mensagens, conversas do passado. É uma nostalgia constante. Algo que agoniza qualquer um. E sabe, eu estou cansada. Estou cansada de sentir, de amar, de me nostalgizar. O que mais quero agora é parar de sentir e ficar cega pra qualquer lembrança boa ou ruim. Não voltará, foi bom enquanto durou e se não permaneceu, é porque não era pra ficar. Eu cansei de lembranças que só ficaram na memoria, eu quero por em pratica não só uma vez e sim duas, trés, quatro, cinco… Quantas forem preciso pra mim me satisfazer e não lembrar mais. Quero viver novas memórias, quero ter novas histórias pra contar, não um passado pra relembrar. Deixar de ser um album de fotografias aberto e passar a ser um livro em processo de criação. Vamos deixar o passado no passado, indo de encontro ao futuro, buscas coisas novas, conhecer novas pessoas, fazer novas amizades, quero tudo novo, é exatamente isso que eu preciso, de tudo novo na minha vida, deixar as coisas velhas pra trás, deixar que elas caiam no esquecimento e sejam trancafiadas no baú do passado, quero tudo novo, tudo diferente, tudo mudado, quero sair dessa rotina parada e cansada, quero transformar meus dias em algo bom, em dias inesquecíveis e que fiquem guardados na memória pra sempre, quero felicidade, amor, paz, tudo que seja bom, quero me sentir viva novamente, quero achar minha essência que foi perdida, preciso me libertar de tantos pensamentos negativos. Eu não quero e não vou continuar vivendo nesse melo drama do qual me encontro. Vou mudar, por dentro por fora, mudar por completa, de um jeito do qual nunca imaginei mudar antes. Serei outra pessoa, uma pessoa que não se entrega totalmente, uma pessoa que sabe controlar suas emoções, uma pessoa que não sofre, não chora, uma pessoa feita de luz, de cor, de harmonia. Serei como a fênix, que ressurge das cinzas.”
Isabela, Gabriela, Larissa G, Gabriela Diniz, Mallú (enfraquecidos) 

“Se não fosse amor, não haveria planos, nem vontades, nem ciúmes, nem coração magoado. Se não fosse amor, não haveria desejo, nem o medo da solidão. Se não fosse amor não haveria saudade, nem o meu pensamento o tempo todo em você. Se não fosse amor eu já teria desistido de nós.”
Caio Fernando Abreu  

“E se o telefone tocar diga que eu morri que estou mortinho da silva, estirado no chão da sala com o coração na mão. Diga que retirei meu coração com a mão – ele estava doendo demais.”
Caio Fernando Abreu.   

“Quanto a mim continuarei calada e fria e nunca terei medo da verdade. É sempre melhor não adiar o que tem de se dizer.”
O Diário de Anne Frank.

Ele: Senti sua falta hoje na escola, por que você não foi?
Ela: É, tive que ir ao médico.
Ele: Ah, mesmo? Por quê?
Ela: Ah, nada. Consultas anuais. Então, o que tivemos em matemática hoje?
Ele: Você não perdeu nada demais. Só umas anotações.
Ela: Ok, bom.
Ele: É.
Ela: Ei, tenho uma pergunta.
Ele: Fale.
Ela: O quanto você me ama?
Ele: Você sabe que eu te amo mais que tudo. Por que a pergunta?
Ela: (..)
Ele: Tem algo errado?
Ela: Não, nada.
Ele: Ok.
Ela: O quanto você se importa comigo?
Ele: Eu te daria o mundo numa batida de coração, se eu pudesse.
Ela: Daria?
Ele: É claro que daria. (parecendo preocupado) Tem alguma coisa errada?
Ela: Não, tá tudo bem.
Ele: Tem certeza?
Ela: É.
Ele: Ok, eu espero.
Ela: Você morreria por mim?
Ele: Eu me jogaria em frente uma bala para ela não te atingir, a qualquer dia.
Ela: Mesmo?
Ele: Mesmo. Mas agora, sério mesmo, aconteceu alguma coisa?
Ela: Não. Eu estou bem. Você esta bem, nós estamos bem. Tá todo mundo bem.
Ela: Bom, tenho que ir. Te vejo amanha na escola.
Ele: Tchau. EU TE AMO.
Ela: Também te amo, tchau.
O OUTRO DIA NA ESCOLA:
Ele: Ei, você viu minha namorada hoje?
Amigo: Não. Ela não estava aqui ontem também não.
Ele: Eu sei, ela estava agindo estranho no telefone ontem.
Ele: É cara, você sabe como as garotas são de vez em quando.
Ele: É, mas ela não.
AQUELA NOITE: (o telefone toca)
Ela: Alô?
Ele: Oi.
Ela: Ah, oi.
Ele: Por que você não foi na escola hoje de novo?
Ela: Ah, eu tinha outra consulta no médico.
Ele: Você esta doente?
Ele: Hm, eu tenho que ir, minha mãe tá me chamando.
Ele: Eu espero.
Ela: Pode demorar te ligo depois.
Ele: Tudo bem então, te amo (longa pausa).
Ela: (chorando) Olha, acho que devíamos terminar.
Ele: O que?! Por quê?
Ela: Acho que é melhor pra nós dois agora.
Ele: POR QUÊ?
Ela: Eu te amo. (ela desliga)
A GAROTA NÃO FOI PRA ESCOLA POR MAIS TRÊS SEMANASM E NÃO ATENDE AOS TELEFONEMAS.
Ele: E ai, cara.
Amigo: Oi. E ai, falou com sua ex?
Ele: Não.
Amigo: Então você não soube?
Ele: Soube o que?
Amigo: Não sei se eu seria a melhor pessoa para te contar, então ligue nesse telefone. (passou um papelzinho para ele)
Voz: Alô, Suppam Conty Hospital, aqui é a enfermeira Beckam.
Ele: Ah, eu devo ter ligado no numero errado, estou procurando por uma amiga.
Voz: Qual o nome dela? (o garoto dá as informações)
Voz: Sim, esse é o numero certo. Ela é uma de nossas pacientes.
Ele: É mesmo? O que aconteceu? Ela está bem?
Voz: O quarto dela é o numero 646, no prédio A, suíte 3.
Ele: O QUE ACONTECEU?
Voz: Por favor, venha aqui e veja o senhor mesmo, obrigada.
Ele: Espera! Não! (o telefone já tinha sido desligado)
O GAROTO FOI PARA O HOSPITAL. A GAROTA ESTAVA DEITADA NA CAMA DO QUARTO. ELA PARECIA FRACA.
Ele: Meu Deus, você está bem?
Ela: (silêncio)
Ele: Amor, fala comigo!
Ela: Eu.. eu tenho câncer. Estou em suporte de vida.
Ele: (começa a chorar)
Ela: Eles vão desligar tudo hoje à noite.
Ele: Por quê?!
Ela: Eu queria te contar, mas não podia.
Ele: Por que não?
Ela: Eu não queria te machucar.
Ele: Você nunca poderia me machucar
Ela: Eu só queria ver se você sentia o mesmo que eu sinto por você.
Ele: ?
Ela: Eu te amo mais que qualquer coisa. Eu te daria o mundo em uma batida de coração. Eu me atiraria em frente a uma bala para te salvar. Eu morreria por você.
Ele: ...
Ela: Não fique triste, eu sempre vou te amar, estando aqui ou não.
Ele: Então por que você terminou comigo?
Enfermeira: Ei jovem, o tempo de visita já acabou.
O GAROTO SAI, AS MÁQUINAS DE SUPORTE DE VIDA FORAM DESLIGADAS. ELA MORREU.
Mas o que o garoto não sabia é que a garota só fez aquelas perguntas à ele para poder ouvir ele dizer aquelas coisas uma ultima vez, e ela só terminou com ele porque ela só tinha mas três semanas de vida e pensou que assim causaria menos dor à ele, dando um tempo para ele esquecê-la antes dela morrer.
NO PRÓXIMO DIA: O garoto foi encontrado morto com uma arma em sua mão, e com um pequeno papel na outra escrito: Eu disse à ela que levaria um tiro por ela, assim como ela disse que morreria por mim.

“É aceitável chorar se sua unha quebrar, seu cabelo cair, sua roupa rasgar, seu salto quebrar. Mas por homem? Nem pensar.”
Autor Desconhecido.

“Eu acredito que tudo acontece por um motivo. As pessoas mudam para que você possa aprender a deixá-las, as coisas dão errado para que você possa dar valor a elas quando estiverem certas, você acredita em mentiras e eventualmente aprende a confiar em ninguém exceto você mesmo e as vezes coisas boas dão errado para que coisas melhores possam dar certo.”
Marilyn Monroe.

“Só continue sendo forte. Não se preocupe, essa angustia que você está sentindo vai passar, a saudade vai acabar. Eu sei que agora parece que o mundo conspira contra você, mas ele gira e em um giro desses tudo pode mudar. Então não desiste, sorria. Você é mais forte do que pensa e será mais feliz do que imagina. O medo a decepção, a tristeza, a raiva são só sentimentos, são só momentos e momentos chegam ao fim. Isso chegará também. Não tem como encontrar a felicidade sem ter passado pela tristeza. Pense nisso, não é hora de se deixar abalar.”
Tati Bernardi.  
Nada estará perdido enquanto você confiar em Deus.

“Amor é quando eu mando uma cartinha pra ela, toda rabiscada, com as letrinhas todas tortas, e ela diz que foi a cartinha mais linda que recebeu.”
Pedro, 7 anos.