terça-feira, 24 de abril de 2012


“No começo era mais uma brincadeira, um joguinho de quem se apegava mais rápido, ou de quem não se apegava. Eu não ficava triste e muito menos chorava por sua causa. Não tinha essa de ciúmes, esse lance de briga então? Isso eu tinha com meus pais e não com você. Eu era todo errado e você amava isso em mim, você era toda perfeita e eu amava isso em você. Só isso. Nós éramos colegas, colegas que não faziam ideia de onde iriam chegar. O tempo foi passando, e é claro que o otário metido a fodão foi se apaixonando, foi sentindo ciúmes de você, foi começando a dizer que te amava do nada ou que sentia sua falta. Você não gostava de bebidas e por isso eu parei de beber, você não gostava de cigarros então eu não fumava mais. Era você, não precisava do resto. Você era a ”droga” mais viciante que eu conheci. Descobri que era inseguro, sim… Eu, logo eu que era tão confiante morria de medo de te perder. Engraçado o jeito que eu chorava igual criança por você. E você? Ah, você sabia ”amar”, não se entregava totalmente, você era desconfiada e seu passado de decepções amorosas não te deixava sentir muito. Isso machucava, machucava nós dois, eu não sabia que você era minha e você não sabia se deveria ser minha. Mas e no final? Não acabou ainda, mas quem sabe daqui um tempo você resolve ser minha e eu como já disse, posso muito bem cuidar de você.”
Precisa falar pra quem é? VerdadesdeGaroto

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