sábado, 7 de abril de 2012

                
“Já passou pela minha cabeça que talvez eu não sirva para o amor. Sabe, pra amar alguém. Toda vez que amo, amo em excesso, amo errado, amo na medida errada. Quando as pessoas já não me amam mais, eu continuo amando, por mais que eu tente desamar, eu amo mais. Por isso o motivo de tantas cicatrizes, que se tu olhar pra mim, diria não ver nenhuma. Mas quando eu fico transparente, elas ficam visíveis diante as minhas lágrimas que ainda insistem em cair quando eu conto sobre alguma história sobre elas. Já amei tanto, e tive que aprender a desamar, na marra. E te conto por experiência própria ou talvez não, isso é horrível. As pessoas te dizem que o melhor a fazer é esquecer, é fingir que ele não existe, até ele deixar de existir na tua vida. E principalmente, deixar de ocupar todo o teu coração. Contraditório não é? E isso não é fácil. Confesso que já tentei. Mas como eu disse, eu não sirvo para o amor. Sempre amei demais. Tentar esquecer alguém que fez questão de marcar a sua vida é quase impossível de ser esquecido. É igual tentar se desviciar de uma droga. No começo, as recaídas. Mas não pode desistir só porque teve umas recaídas. Se é esquecer que teu cérebro diz, ouça ele. Pois ele não está apaixonado. Não deixe o coração gritar mais alto. (…) E no final são sempre essas as guerras que eu acabo enfrentando… eu lutando pra esquecer um amor que ainda insiste em existir.”  
                                         — Gabrielly Ritter

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