sábado, 7 de abril de 2012


                    
                                                                CARTA DE UM SUICIDA


Por fora, levo esse sorriso falso enganando a todos. Mas por dentro, está crítico. Procuro motivos para continuar aqui. Ás vezes acho alguns positivos, mas os negativos sempre vencem. Desde já programo esse dia. Quero ser bem organizado, calcular detalhe por detalhe. Amanhã é o grande dia. Esperei tanto por esse momento, até estou mais alegre, pois meu sofrimento ira acabar. Comprei cigarro, bebida, só para me satisfazer nos últimos minutos de minha vida. Cheguei em casa escondi no guarda-roupa. Anoiteceu, decidi aproveitar a minha ultima noite.  Chegou o grande dia. Eu passei por doente para não ir a escola, minha mãe ingênua acreditou. Já era meio-dia, meus pais chegaram para almoçar, antes deles saírem dei um abraço forte e aconchegante em cada um, e disse “Mãe, Pai, eu amo muito vocês” . Fiquei sozinho novamente, então fui ao meu quarto, peguei as drogas e as bebidas, e me satisfiz um pouco. Logo depois escrevi um bilhete muito curto e direto aos meus pais, e para meu melhor amigo. Pois são as únicas pessoas que me amam verdadeiramente. Nele dizia “Não chorem por mim, pois não vale a pena. Só peço que não me esqueçam, e eu amo muito vocês” em seguida, peguei vários remédios fortes por sinal, e tomei. Passado cinco minutos, comecei a ficar fraco, parecia que eu estava alcoolizado, mas era apenas os sintomas dos remédios. Fiquei tremulo. Mas não com medo, pois eu estava ciente do que estava fazendo. Rapidamente, fui ao banheiro, peguei giletes e me cortei um pouco, para tirar o sofrimento, e o ódio, pois queria morrer tranquilho. Voltei a sala, segurei o bilhete e passado mais dois minutos, senti tonturas e cai. Não vi e nem ouvi mas nada. Tinha chegado a minha hora. (principe-derrotadofeatpensamento-irreal)

Nenhum comentário:

Postar um comentário