“Eu sinto sua falta. É isso aí. Eu sinto sua falta mesmo. E não, eu não sou fraca por isso, nem por admitir… Suportar a saudade, já mostra que eu sou forte o suficiente. Mas cara, eu sinto tanta falta de cantar Need You Now no seu ouvido e te mostrar o quanto as músicas de The Pretty Reckless eram revoltadas e minhas. Eu sinto tanta falta de escutar Price Tag e lembrar de um tempo em que nós fomos realmente felizes, sem preocupações… Daquele dia que a gente fugiu de tudo, da minha mãe, dos seus pais, dos nossos amigos. Eu sinto falta de tanta coisa, de ouvir California King Bed e sorrir na parte: E quando eu pensei em desistir de nós, você se virou e me deu um último toque, que fez tudo parecer melhor. Porque meu Deus… Isso era tão a nossa cara. 
Eu sinto falta até mesmo de chorar escutando Turning Tables depois de uma das nossas brigas diárias. “Da próxima vez vou ser mais corajosa, serei minha própria salvadora. Ficarei em pé sobre meus próprios pés.” Mas… Posso te confessar uma coisa? Eu não aprendi a me salvar sozinha até hoje. Eu sempre precisei de você pra ser salva; desde aquela época em que eu te tinha do meu lado, até esse exato segundo. E o que eu faço agora? O que eu faço agora se eu não te tenho mais? Eu só consigo me ver afundando cada vez mais, e o pior… Sozinha. Sofrer com você, era melhor do que isso.
Não tem música que me conforte, não nos resta nada a não ser a dor… A minha dor. Porque talvez você nem sofra mais com a minha falta. Você seguiu a sua vida, e eu continuo tentando fazer você voltar pra minha, de algum jeito, seja espalhando as fotos de memórias perfeitas pelo chão ou repetindo o seu nome em frente ao espelho e dizendo o quanto eu nunca quis que você roubasse o meu coração. A nossa história acabou. Mas eu continuo tentando revivê-la de alguma forma, revivendo as lembranças, nem que seja pra me doer, te doer. Só pra não ter tudo o que nós passamos juntos apagado. 
Agora… Promete que vai se lembrar do que eu vou dizer agora? “Do fundo do meu coração, eu não quero te deixar ir de jeito nenhum. Porque eu nunca vou encontrar alguém como você.”
— Luisa F.