domingo, 25 de setembro de 2011

Bom, hoje eu ja nem sei quem eu sou. Todos os dias eu luto pra descobrir quem é essa pessoa que eu me transformei, tão diferente de quem eu era, de quem eu sempre fui. Acho que agora sou feita de sopros, sopros de frieza, de vazio, de solidão. E esse tempo que passa e nada muda. Me tornei tão frágil, confusa, vunerável, cheia de medo, de mágoas e de lembranças. As vezes sinto como se eu estivesse morrendo por dentro. Já não sei mais o que eu quero e muito menos pra onde vou, mas continuo aqui, caminhando em passos escuros. Eu não sei mais se existe um coração em mim, só sei que o que eu tenho no meu peito é tão frio, árduo e estranho. Virei mestre em fingir sentimentos e inventá-los. Eu ja não acredito no amor sincero e eterno. A noite é sempre longa e cansativa e os dias são tão clichês, minhas lágrimas secaram diante de todas as feridas dessa vida. Não! Eu não falo de dor, ela ja se foi, nem sinto mais, eu falo da ressaca que ela trouxe e que permanece em mim. Que é a estranha sensação de sentir nada, tal que me tornou assim, alguém que eu própria as vezes desconheço.

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